Um bom projeto de iluminação é como uma receita de cozinha 👨🏻🍳✨
Precisa de ingredientes certos, bem doseados, para que o resultado seja funcional, bonito e agradável no dia a dia.
Iluminação Técnica: o “esqueleto invisível” do espaço
É aquela que, muitas vezes, não se nota — mas se faltar, faz logo falta.
A iluminação técnica tem como função garantir visibilidade uniforme, segurança e funcionalidade.
- Onde usar: cozinhas, casas de banho, corredores e zonas de trabalho.
- Exemplos: focos embutidos no teto, painéis LED, trilhos técnicos.
- O detalhe que poucos sabem: a temperatura da cor e o índice de reprodução cromática (CRI) fazem toda a diferença. Um CRI com bom valor (80+) garante que vês as cores tal como são, essencial em cozinhas ou closets onde escolher roupa exige fidelidade de cor.
Iluminação Decorativa: o tempero que dá alma
Aqui entra a estética e a criação de atmosfera. É a luz que faz um jantar parecer mais intimista ou um canto de leitura tornar-se irresistível.
- Onde usar: salas, quartos, sala de jantar e qualquer zona de convívio.
- Exemplos: candeeiros suspensos sobre a mesa, apliques no corredor.
- O detalhe que poucos sabem: a posição da fonte de luz é tão importante quanto a intensidade. Uma mesma lâmpada decorativa pode criar ambientes totalmente diferentes dependendo de ser direcionada para cima (luz indireta e difusa) ou para baixo (luz focal e dramática).
O Erro Mais Comum: Escolher Só Um Lado da Balança
- Só técnica → espaços funcionais, mas frios, com “cara de escritório”.
- Só decorativa → bonitos nas fotos, mas pouco práticos: já tentaste cozinhar só com a luz de uma suspensão?
👉 A chave está no layering (camadas de luz). Profissionais de design de interiores falam em três níveis:
1. Luz geral (técnica) → base uniforme.
2. Luz de trabalho → foca em atividades específicas (luz na bancada da cozinha, candeeiro de secretária).
3. Luz de ambiente/decorativa → cria atmosfera e destaca zonas.